É normal que todo maníaco por carros e motos gaste um bom
tempo de sua vida checando fotos de carros e garotas pela internet. Nem precisa
dizer que eu sou um desses maníacos.
Isso sem falar que a
máquina logo atrás dela era uma Dodge Magnum , que é um carro muito raro de se
ver no circuito da “performance”.
Naturalmente procurei saber mais sobre ela e descobri que
seu nome é Alex Rogeo. Mandei uma educada solicitação de amizade no Facebook e
logo ficamos “amigos” . Ela me contou que o apelido “Car Girl” não é por acaso, além de pilotar a Magnum em alguns campeonatos
de arrancada, ainda ajuda na preparação do carro.
A paixão pelo ronco dos V8 e do cheiro de gasolina começou
exatamente como na maioria de nós, acompanhando o pai e amigos nas pistas
durante os fins de semanas e passando tempo na garage de casa, onde os carros
da família eram arrumados e preparados . A primeira experiência ao volante veio
aos 13 anos de idade e partir de então o
vírus da velocidade infectou a sua corrente sanguínea.
Atualmente ela compete na
“Pacific Street Car Association” ,
“NHRA Summit Series” e na “West Coast Hot Rod Association”, sempre
viajando entre os estados da Califórnia e Nevada.
Seu carro é uma Dodge Magnum 2003 que originalmente era
equipada com um motor HEMI de 5.7 litros, que foi substituído por uma versão
mais moderna de 6.1 litros. Esse motor foi preparado pela equipe de Alex, sempre
com ela própria ajudando e hoje conta com 6.4 litros e supercharger e mais
algumas coisinhas que a equipe prefere não revelar. A potência está na casa dos
500cv e o carro fecha o ¼ de milha na casa dos 11 segundos baixo. Lembrando que
é um carro de rua completo, pesadão.
Além de acelerar, Alex gosta de atuar nos palcos, pois está
se formando em artes cênicas na faculdade.
Outro hobby é o de cantar e ela já tem algumas músicas gravadas rolando pela
internet.
Quando contei a Alex que as “pilotas” de competição aqui no
Brasil são consideradas como heroínas nos autódromos e que algumas até contam com torcida
organizada, ela ficou muito empolgada e falou que tem vontade de nos visitar aqui
em Curitiba e assistir o nosso Festival de
Arrancada.
Claro que já sou voluntário para mostrar a cidade para ela.
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