terça-feira, 24 de setembro de 2013

AMERICANO COMPLETA 4 MILHÕES DE KILOMETROS COM O MESMO CARRO!!!!

Segundo a Volvo, americano obteve a marca com um 1800 S de 1966.
Quilometragem é suficiente para 120 voltas ao mundo.

Do G1, em São Paulo

Volvo 1800 S de Irv Gordon (Foto: Bruce Benedict/Volvo Cars/Reuters)

Três milhões de milhas, o equivalente a 4,82 milhões de quilômetros rodados --com o mesmo carro. Essa foi a marca atingida pelo americano Irv Gordon com um Volvo 1800 S de 1966, segundo divulgou a montadora sueca nesta quinta-feira (19).
saiba mais

O comunicado destaca que essa quilometragem equivale a 120 voltas ao mundo. A marca foi obtida às 16h (horário local) da última quarta (18), no Alasca, único estado americano onde Gordon e o 1800 S ainda não haviam estado. Mas ele não foi dirigindo para lá: o carro foi levado em um caminhão e o proprietário foi de avião até Anchorage. Bastaram poucas voltas rodadas para estabelecer o recorde.
Marca histórica foi obtida no Alasca
(Foto: Bruce Benedict/Volvo Cars/Reuters)

"Não teve nenhum drama. Só seguimos rodando, de olho no odômetro, para não perder o grande momento", descreveu o motorista. "Não foi tanto pela questão de alcançar a marca, mas pelas viagens que fiz a fim de conquistá-la e o que experimentei até aqui. Nunca tive a meta de 1 milhão, 2 milhões de quilômetros rodados. Só gostei de dirigir e curtir a vida com o meu Volvo."

Gordon comprou o 1800 S em 1966, numa sexta-feira, em um feriado prolongado. Na segunda ele já levou o carro para fazer a revisão das primeiras 1.500 milhas (2.414 km). Em 10 anos, alcançou 500 mil milhas (804 mil km) rodadas. O primeiro milhão de milhas foi batido em 1987, enquanto Gordon dirigia ao redor do Tavern on the Green, famoso restaurante do Central Park, em Nova York. O segundo milhão de milhas foi obtido na Times Square, também em NY, em 2002.
Volvo 1800 S (Foto: Bruce Benedict/Volvo Cars/Reuters)
Volvo 1800 S (Foto: Bruce Benedict/Volvo Cars/Reuters)

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ALUGUEL DE HARLEY-DAVIDSON



A Phoenix Rentals, primeira locadora de motos premium da região Sul do Brasil, oferece locação de motos das marcas BMW e Harley-Davidson. Entre os modelos de motocicletas BMW disponíveis para locação estão a BMW GS 800 e a BMW K 1600 GTL. Para os amantes da lendária marca Harley-Davidson, os modelos disponíveis para locação são: Electra Glide Ultra Limited, Road King Classic, Herritage Classic, De Luxe e Fat Boy.
Além da locação de motos premium, a Phoenix Rentals oferece pacotes de passeios e viagens com acompanhamento de Road Captain (Road Captain ou capitão estrada é o motociclista intitulado como coordenador de um passeio de um grupo de motociclistas. Pode se referir tanto o líder e os varredores que, entre suas outras atribuições, verificam que os outros pilotos estão seguros) e carro de apoio.
Para informações sobre locação de motos acesse www.phst.com.br/motorcycles ou ligue (41) 3089-9191.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

DIA DO MOTOCICLISTA

A TODOS OS MOTOCICLISTAS...

PILOTEM COM SEGURANÇA E QUE TODOS OS DIAS DO ANO SEJAM EM HOMENAGEM A VOCÊS!!!!


sábado, 6 de julho de 2013

FORD 32 HOT

São poucos aqueles que tem o privilégio de trabalhar com o que gosta e eu posso me considerar um desses sortudos.


E uma das maiores alegrias que tenho em minha profissão de vendedor é quando vou as pistas de arrancada ou a um encontro de Hot Rod e vejo um carro em que eu pude participar da construção, mesmo que minha ajuda tenha sido bem pequena.
O Hot que vocês veem aqui é um bom exemplo disso, o meu cliente e amigo Guliano Gatti construiu esse carro ao melhor estilo “Rodder” ou seja, no fundo do quintal de sua casa; como dizem os americanos: “It’s a work of Love.. and a lot of work”.

Aqui está uma breve descrição do carro, nas palavras do próprio Giuliano:
Este kit na verdade era de um chevy 34, porém como  sempre sonhei com um Ford coupe 32 decidi fazer uma transformação. A carroceria é bem parecida e imaginei que o serviço seria tranquilo. Fiz alguns cortes na traseira, comprei colete e grade do Ford 32 nos EUA. Depois fizemos os ajustes nos para lamas. O chassis, adaptamos uma suspensão estilo  Mustang II e caixa de direção de Fiat Strada.




 Muitos acessórios são americanos, os coletores de escapamento foram feitos por nos mesmos.O  Motor é um 292, com o kit de carburação tripla Stromber e coletor de admissão em alumínio (aqui está a minha participação, fui eu quem vendeu esse kit) Caixa de 3 marchas com kit trambulador da Summit.



O interior é em  camursa cor caramelo e as Rodas BOSS 18X10 na traseira pneus 285/50 R18 e 18X8 dianteira pneus 245/45 R18.”

O carro, como vocês podem ver, ficou lindo e só espero poder vê-lo no encontro de Hots que acontece em Curitiba, em agosto.

Texto Rubens Florentino Jr.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

ÁGUAS DE LINDÓIA 2013

O encontro anual de automóveis clássicos de Águas de Lindoia é um dos maiores eventos do gênero na América Latina e é também uma verdadeira festa.
Em 2013 o encontro chegou em sua edição de número 18 e ao contrário do ano passado, o Sol esteve presente praticamente todos os dias do evento.
Milhares de visitantes estiveram presentes para apreciar os automóveis e para fazerem bons negócios entre os expositores.
Um verdadeiro mini universo econômico gira em torno da pequena cidade nos quatros dias do evento, entre os carros e peças que são comercializados e mais a movimentação hoteleira.
Vamos torcer para que em 2014 o Sol volte a prestigiar.
























quinta-feira, 6 de junho de 2013

O INÍCIO DO "FUNNY CAR"

                                     A historia dos Ramchargers e o nascimento do Fanny car.

Imagine o fim dos anos 50;   o automóvel esta em sua maturidade e longe estão os dias em que ele não passava de um “calhambeque”, frágil, lento e desconfortável.
A indústria automobilística americana impõe os standarts de como um carro deve ser: confortável, potente, seguro, confiável e com um design de fazer o coração bater mais forte. Nada mais natural que essas obras primas fossem usadas para algo a mais do que somente ir e vir do trabalho, ou seja, o destino de muitos deles foram as pistas de competição.    
Essa também foi a época do fortalecimento das duas categorias de maior sucesso do automobilismo americano, a NASCAR e a NHRA. Essas corridas levavam (e ainda levam) milhares de pessoas aos autódromos e acabavam por influenciar os mais fanáticos a não apenas assistir mas a participar das corridas. Nesse período surgiu um time de aficionados que ajudou a impulsionar o fenômeno Drag Racing, e também acabou criando uma categoria própria, a Funny Car, estamos falando dos “Ramchargers”.
A arrancada americana, em seus primeiros anos, era um esporte era bastante amador. Para competir, bastava que o piloto tivesse uma carteira de motorista válida e que o carro estivesse com o emplacamento em dia. Isso ajudou muito a popularização das corridas e centenas de clubes de aficionados começaram a pipocar pelo país. Bastava que alguns amigos, apaixonados pelo mesmo tipo ou marca de carro se reunissem nos fins de semana e pronto, um clube estava criado. Não muito diferente do que acontece hoje aqui no Brasil.
Os ”Ramchargers” não eram nada mais do que um desses clubes, porém algumas particularidades os faziam diferentes. Em primeiro lugar, todos os integrantes eram engenheiros mecânicos e em segundo lugar, todos trabalhavam para uma única empresa, a Chrysler.
Acelerar no ¼ de milha era para eles somente um hobby de fim de semana e demorou algum tempo para que eles tivessem apoio financeiro da própria Chrysler. A vantagem que o grupo tinha sobre os demais concorrentes era óbvia, ninguém no país conhecia melhor o equipamento guardado sob o capo de seus carros, afinal, todos estavam envolvidos na criação e desenvolvimento dos motores da empresa. Completando a situação, em 1957 a Chrysler tinha lançado aquele que se tornaria a maior lenda entre os V8 americanos, o “HEMI”.
Plymouth High and Mighty
O primeiro carro construído por eles foi uma Plymouth 1949 coupe batizada de “High and Mighty” (alta e poderosa), equipada com um motor HEMI de 354 pol. Cub. e contava com 2 carburadores quadrijet Carter montados em uma admissão extremamente elevada em relação ao motor. Esse tipo de admissão provou ser de grande sucesso nas pistas e deu origem ao “Tunnel Ram” que conhecemos hoje em dia. Esse tipo de admissão é usado na categoria que reúne os carros V8 apirados mais fortes do planeta, a “Pro Stock”. Esse fato já prova que a genialidade mecânica dos Ramchargers era inquestionável.
O carro era uma visão bem estranha nas pistas, o modelo Plymouth não era o favorito entre os pilotos e preparadores e só foi escolhido pela equipe por ser um produto Chrysler e também por ser bem barato, afinal no começo, tudo não passava de uma brincadeira.  Além da novidade do “Tunnel Ram”, o carro foi pioneiro em outras técnicas que acabariam virando regra nas pistas. Pelas fotos podemos ver que ele era muito alto em relação ao solo, isso sem contar com mais uma novidade, a carroceria era deslocada no chassis. Tudo isso tinha uma boa explicação: como todo bom engenheiro, os preparadores deste carro tinham uma grande afinidade com a “Física”, e a ideia deles era que, com a carroceria deslocada em relação ao carro original, no momento da largada boa parte do peso dele fosse transferido para o eixo traseiro, aumentando assim a tração das rodas.
Dodge Dart com eixos alterados
A “engenhoca” provou ser um sucesso pois o carro bateu o Record da categoria em 1959 e 1960, sendo a sua melhor marca 11,8 segundos a 117 milhas por hora. O carro deixou a técnica como herança para as outras equipes e os carros com a frente alta passaram a ser comuns nas pistas por todo o país. Estava assim criada a categoria dos “Gasser”

Na tentativa de dar continuidade ao sucesso, a equipe buscou a partir de 1962 o apoio da Dodge, depois que a Plymouth recusou  patrocinar a equipe. Com isso eles passaram a correr com Darts e como são carros com estrutura monobloco, não era possível mover a carroceria em relação ao chassis, como na velha Plymouth. A solução foi mover o eixo traseiro em direção a frente do carro. Essas máquinas bizarras chamavam muito a atenção do público que passaram a  chamá-los de “Funny looking cars” (carros com aparência engraçada) e depois simplesmente “Funny Cars” . E assim foi o nascimento da categoria.
Nesta foto, um "funny Car" Ramcharger, ditando as regras da categoria

Os Ramchargers continuaram a carreira nas pistas, com muito sucesso, inclusive alguns membros da equipe deixaram o trabalho da Chrysler e passaram a se dedicar em tempo integral as competições. A última temporada da equipe foi em 1986, com uma Plymouth Cuda 1970 e esse é o único carro legítimo que pertenceu ao time e que sobreviveu. Em 1997 ela foi totalmente restaurada e se apresenta regularmente em exposições e eventos “Drag Racing” pelo país.
Cuda Ramcharger

O nome “Ramcharger” ficou tão famoso nos EUA que hoje ele é uma marca registrada e recentemente foi lançado um livro contando em detalhes a trajetória desses pioneiros.


Ramcharger Dart, com injeção mecânica de gasolina

texto Rubens Florentino
revisão Estela Dapper



sábado, 18 de maio de 2013

P 47 THUNDERBOLT


Durante a Segunda Guerra Mundial, a aviação dita "convencional" (aviões com  motores a pistão) atingiu o seu ápice. PAra suprir as necessidades dos combates e superar os inimigos, as aeronaves se tornaram mais potentes, mais rápidas e mais manobráveis, chegando no limite dos mores aeronáuticos a pistão.
Em combate, certos aviões se tornaram lendas e entre elas, temos o Thunderbolt.            


              O Thunderbolt foi criado como caça multi-função a partir de uma concorrência da Força Aérea do Exercito Americano. Ele de veria ter qualidades de interceptador, bombardeiro leve, apoio ao solo e caça de escolta.





 A lenda em torno do P47 começou justamente nas missões de escolta dos bombardeios americanos em território alemão. Tornou-se o caça mais caro da guerra, custava 1,5 x o preço de um P51 Mustang. Esse alto valor foi devidamente “pago” nos combates aéreos, onde o visual grandalhão e desajeitado desaparecia, dando lugar a um avião rápido, manobrável, com grande poder de fogo ( 8 metralhadoras .50 ).








Thunderbolt escoltando uma Fortaleza Voadora 


Equipado com um motor radial de 18 cilindros e turbocompressor, desenvolvia 2.000cv. Foi o avião que equipou a nossa jovem Força Aérea em combate na Itália e foi a espinha dorsal das nossas esquadrilhas de caças até meados dos anos 50.

P47 da FAB, esquentando os motores antes de uma missão.


De todas as qualidades do avião, talvez a mais lembrada pelos pilotos seja a fantástica capacidade de “levar bala” e mesmo assim continuar voando, trazendo os seus pilotos em segurança de volta para casa.


P47 em frente ao Museu do Expedicionário em Curitiba.





                                                                                                                                                                                                                                                                     

segunda-feira, 13 de maio de 2013

ALEX, THE CAR GIRL


É normal que todo maníaco por carros e motos gaste um bom tempo de sua vida checando fotos de carros e garotas pela internet. Nem precisa dizer que eu sou um desses maníacos.


 Quando achei a foto da menina que ilustra a matéria, imediatamente pensei o óbvio: “mais uma modelo linda, posando em frente a um “Muscle Car”, porém a legenda da foto me chamou a atenção, “Alex, the car girl”, isso significava que além de ter um fantástico par de pernas, a garota ainda é fã de carros.
 Isso sem falar que a máquina logo atrás dela era uma Dodge Magnum , que é um carro muito raro de se ver no circuito da “performance”.

Naturalmente procurei saber mais sobre ela e descobri que seu nome é Alex Rogeo. Mandei uma educada solicitação de amizade no Facebook e logo ficamos “amigos” . Ela me contou que o apelido  “Car Girl” não é por acaso,  além de pilotar a Magnum em alguns campeonatos de arrancada, ainda ajuda na preparação do carro.

A paixão pelo ronco dos V8 e do cheiro de gasolina começou exatamente como na maioria de nós, acompanhando o pai e amigos nas pistas durante os fins de semanas e passando tempo na garage de casa, onde os carros da família eram arrumados e preparados . A primeira experiência ao volante veio aos  13 anos de idade e partir de então o vírus da velocidade infectou a sua corrente sanguínea.

Atualmente ela compete na  “Pacific Street Car Association” ,  “NHRA Summit Series” e na “West Coast Hot Rod Association”, sempre viajando entre os estados da Califórnia e Nevada.
Seu carro é uma Dodge Magnum 2003 que originalmente era equipada com um motor HEMI de 5.7 litros, que foi substituído por uma versão mais moderna de 6.1 litros. Esse motor foi preparado pela equipe de Alex, sempre com ela própria ajudando e hoje conta com 6.4 litros e supercharger e mais algumas coisinhas que a equipe prefere não revelar. A potência está na casa dos 500cv e o carro fecha o ¼ de milha na casa dos 11 segundos baixo. Lembrando que é um carro de rua completo, pesadão.
Além de acelerar, Alex gosta de atuar nos palcos, pois está se formando em  artes cênicas na faculdade. Outro hobby é o de cantar e ela já tem algumas músicas gravadas rolando pela internet.

Quando contei a Alex que as “pilotas” de competição aqui no Brasil são consideradas como heroínas nos autódromos  e que algumas até contam com torcida organizada, ela ficou muito empolgada e falou que tem vontade de nos visitar aqui em Curitiba e assistir o nosso Festival de  Arrancada.
Claro que já sou voluntário para mostrar a cidade para ela.